Para os promotores de imobiliário residencial, no momento de investir num empreendimento existem duas modalidades a ponderar: a construção de raiz ou a reabilitação de imóveis já existentes.
Essa opção depende em muito do público-alvo a que a oferta se dirige.
A construção nova parece oferecer múltiplas vantagens quando se trata de empreendimentos dirigidos à classe média portuguesa.
Há uma procura, por parte desta classe, por construção nova que permanece amplamente insatisfeita, devido a várias razões e isto apesar da promoção imobiliária nacional trabalhar de momento arduamente no sentido de ter cada vez mais oferta para essa demanda que subsiste.
No que toca a investimento, o custo é invariavelmente o primeiro fator a ter em consideração e o sector imobiliário não é exceção.
É justo dizer que o custo de construção nova é, em geral, mais reduzido do que aquele que resulta da reabilitação.
Essa despesa mais reduzida na construção do imóvel vai permitir aos promotores praticar preços mais atraentes para os compradores, facilitando as vendas, sobretudo no que respeita à classe média.
A resposta a esta pergunta é um tema em si mesmo, merecedor de ser tratado em separado, mas uma coisa é certa: será sempre mais fácil corresponder a essa procura com construção nova do que com edificado reabilitado, que exige uma série de adaptações estruturais onerosas e por vezes mesmo difíceis ou impossíveis de obter.
Ao escolher começar do zero, o promotor não tem de formatar o projeto em função de condicionalismos pré-existentes ou de perder tempo e dinheiro a contornar essas limitações.
Essa liberdade confere uma maior flexibilidade e uma fluidez que vai ser patente em todos os estádios do processo, permitindo mais e melhores opções às equipas de engenheiros e arquitetos envolvidos na conceção do empreendimento.
As áreas mais reduzidas da construção residencial contemporânea geram a necessidade de espaços suplementares, exteriores à casa. A possibilidade de construção de espaços adicionais de arrumação, como arrecadações em pisos subterrâneos, é naturalmente muito mais elevada em construção nova.
O futuro pode ser elétrico, as soluções de mobilidade estão numa revolução, mas uma coisa não muda: para as famílias com filhos, o(s) carro(s) continua(m) a ser uma peça fundamental.
Em particular nas cidades, onde o espaço está contado ao milímetro, a possibilidade de oferta de garagem subterrânea vem valorizar em muito o imóvel, e é uma solução de muito difícil implementação numa casa de outra época.
Quer se trate de construção nova ou de reconstrução de edificado antigo, os promotores de imobiliário residencial dirigido à classe média contam hoje com uma certeza: a comercialização das suas casas (seja construção nova ou reabilitação) com garantia de preço durante 10 anos vai beneficiar a liquidez do projeto, facilitar, acelerar e aumentar as vendas.
POR REAL SECURE