Todos nós, ao contemplar uma paisagem aprazível e imbuídos de um contexto que foge ao quotidiano, já sonhámos acordados com a perspetiva de possuir uma segunda habitação vocacionada para as férias. Ao pensar segunda vez, a realidade tende a colocar-nos os pés na terra e os eventuais compradores começam a questionar as complexidades de possuir e manter uma segunda habitação. A suportar este raciocínio estão alguns factos concretos: na maioria dos casos, uma casa de férias muitas vezes não é desfrutada durante 90% do ano enquanto que os seus custos fiscais e de manutenção são constantes. Podemos dizer que tem todos os encargos de uma casa de primeira habitação com a agravante de não providenciar benefícios aquando da submissão do IRS.
Mas também é possível avaliar esta questão por outro prisma: numa época de recessão e em que os produtos bancários geram mais-valias diminutas, um imóvel é um dos elementos de diversificação de investimentos mais usuais. Uma propriedade numa zona popular de lazer tende a evoluir melhor na sua valorização. Daqui por uns anos, e depois de a ter desfrutado, pode ser vantajoso colocá-la no mercado e colher os frutos dessa aposta.
Assim, a questão persiste: adquirir uma casa de férias é um bom negócio? A resposta é clara – depende do uso que lhe é destinado.
É possível dividir os compradores em duas categorias: os compradores de uma casa destinada genuinamente a segunda habitação e os investidores.
Os primeiros utilizam o imóvel primariamente para seu usufruto pessoal, limitando ao máximo o seu arrendamento (numa média de 30 dias ou menos por ano). Muitos destes investimentos são pensados para potenciar a qualidade de vida em família ou para converter em primeira habitação no futuro, mas também há compras “de ocasião”, que resultam de uma baixa significativa do preço do imóvel. A este tipo de compra deve estar subentendido que o comprador tem capacidade para pagar todas as despesas sem recorrer ao arrendamento do imóvel.
Ainda assim, a intenção de votar a casa de férias ao arrendamento continua a ser um motivo ligeiramente mais recorrente aquando da compra. Estes investidores adquirem estes imóveis com o estrito intuito de valorização e de meio alternativo de rendimento constante, combinando ou optando pelo arrendamento.
Por norma, uma compra destinada a investimento exige o pagamento de um maior valor de entrada, e paga juros mais altos. Os seguros para esta segunda casa também podem ser mais onerosos pois são casas que estão vazias durante mais tempo, são ocupadas por muitos hóspedes e a sua localização tende a ser mais remota, aumentando o risco do segurador. Por tudo isto, é importante que os investidores nesta posição deixem a emoção de fora do processo de compra, na medida em que uma “casa perfeita” pode não ser a mais indicada para alugar, pagar as despesas e gerar lucro.
Por outro lado, os adquirentes que têm o arrendamento em vista podem equacionar a compra de um imóvel mais oneroso no centro da localidade ou junto ao mar, pois vão extrair rendimento dessa casa. Investir em casas de resort pode constituir uma boa oportunidade, na medida em que existe a segurança da casa estar a ser gerida por uma empresa fidedigna e que oferece a possibilidade de ganhar rendimento com exploração turística.
Antes da compra é crucial que saibam precisamente o valor do arrendamento necessário para fazer frente às prestações bancárias ou valor despendido na compra. É também aconselhável a criação de uma poupança para acautelar os meses em que o imóvel não se encontra arrendado.
Com a redescoberta do turismo rural o mercado da segunda habitação encontra-se muito mais disseminado pelo território, mas em termos quantitativos o Algarve continua a ser o mercado mais tradicional, tendo a região beneficiado com o estímulo dos Golden Visas e os preços mais baixos das habitações nas últimas duas décadas, no pós-crise financeira.
O investimento em segunda habitação também tem oferecido um novo dinamismo a zonas como o Oeste ou o Douro, sendo de assinalar o destino turístico de Tróia, onde os preços não desceram e a procura mantém-se estável, principalmente por parte do mercado interno.
A aquisição de uma segunda habitação pode providenciar uma fonte alternativa de rendimento num investimento cujo valor patrimonial é perdurável. Da mesma forma, a proposta da RealSecure oferece-lhe mais confiança no futuro ao garantir o preço de compra durante um período de 10 após a aquisição.
POR REAL SECURE