Os erros mais típicos de quem compra casa

A compra de casa pode abranger um período longo de pesquisa de mercado ou noutros casos responder a uma mudança de vida brusca que necessita de resposta no imediato. Independentemente do contexto, o comprador encontra-se exposto a riscos e pode agir erroneamente.

Eis algumas das más-práticas mais recorrentes:

Ignorar as condições estruturais do imóvel

O reconhecimento de um imóvel nem sempre é efetuado de forma eficaz. Na verdade, existem muitos clientes que confiam em demasia na apresentação online de um imóvel e descuram a importância da visita, sentindo-se desiludidos quando por fim conhecem a realidade do imóvel.

Outras vezes, a visita é feita sem a calma necessária para o comprador interiorizar cada fator como a exposição solar, indícios de infiltrações passadas, equipamentos disponíveis ou mesmo detalhes como torneiras, o acesso à habitação, entre outros.

O interessado deve focar-se no mais importante: a qualidade da construção e o nível dos acabamentos. Numa fase posterior poderá pensar em questões superficiais, que podem ser alteradas ou reparadas de acordo com as preferências pessoais.

Solicitar a marcação de novas visitas, porventura na companhia de uma pessoa de confiança a quem possa pedir opinião, é legítimo e prática comum.

Descurar a documentação do imóvel

Cada casa conta uma história. A documentação do imóvel fornece um grau de certeza em relação a questões estruturais, áreas, direito de usufruto individual ou exclusividade de áreas comuns, entre outras.

Além disso, verificar a documentação atualizada poderá evitar surpresas no processo ao permitir acesso aos ónus e encargos que pesam sobre o imóvel.

Não priorizar a pré-aprovação do crédito

Se ainda não pré-aprovou o seu crédito bancário, o comprador não possui uma real noção do orçamento que terá disponível para a aquisição do imóvel. Partir para a pesquisa factual pode ser uma perda de tempo, por considerar imóveis que se encontram fora do seu budget. 

Ao recorrer às instituições de crédito, o primeiro passo é avaliar as diferentes condições de cada uma, uma vez que as taxas e custos variam e cada uma oferece margem de manobra para negociação em diferentes aspetos do contrato.

Em seguida, o comprador deve avaliar bem a sua capacidade no que toca à sua entrada de capital próprio, uma vez que um maior pagamento inicial vai corresponder a uma mensalidade menor e também abre caminho à obtenção de um crédito mais favorável.

Não contabilizar os gastos relacionados com a compra

Sejam pequenas obras, gastos fixos como escrituras e impostos ou manutenção da casa, existem sempre custos adicionais e a longo prazo estes podem revelar-se incomportáveis. É por isso desejável que o comprador realize uma estimativa fidedigna e disponha de uma poupança suplementar a fim de fazer frente a despesas previsíveis.  

Não recorrer a um profissional sério do imobiliário

 Ao optar por comprar diretamente um imóvel, sem apoio especializado, o comprador está a negligenciar a existência de inúmeras circunstâncias que devem ser consideradas, e está certamente exposto a cometer erros que custam dinheiro. É quase uma regra de ouro: compradores que adquirem diretamente, sem recorrer a um profissional, frequentemente despendem mais dinheiro na sua compra.

Ao avançar sozinho, o comprador pode também ceder à tentação de realizar uma oferta demasiado baixa, que vai ofender o vendedor. Isto tem o efeito contrário: mesmo que o comprador emende a sua oferta, não voltará a ser levado a sério e dificilmente voltará a beneficiar de uma relação baseada na confiança.

O custo destes condicionalismos danosos recai sobre o comprador, mas este pode e deve ser informado e acompanhado por um profissional do imobiliário ao longo do processo. Este envolvimento do profissional traz diversas vantagens: o contributo para um mercado imobiliário povoado por players mais informados e conscientes, o que resultará em projetos e empreendimentos mais exigentes, atrativos e inovadores; a garantia de um maior grau de confiança ao longo da transação; a diminuição da taxa de desistências (interromper um processo a meio significa sempre a perda de recursos e tempo) e a longo prazo promove uma maior credibilidade das organizações que se ocupam da comercialização do imobiliário residencial.

Estas organizações conferirão ainda maior solidez à sua proposta de valor, se, associadas à RealSecure, venderem os seus imóveis com garantias de preço a 10 anos.

POR REAL SECURE

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